sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dilma se recupera e abre 22 pontos sobre Marina Silva



Publicação: 27 de Setembro de 2013 às 00:00

      São Paulo (AE) - Nos últimos dois meses, a petista Dilma Rousseff ampliou de 8 para 22 pontos porcentuais sua vantagem em relação a Marina Silva (sem partido), segunda colocada na corrida presidencial, de acordo com pesquisa Ibope feita em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo. A presidente da República cresceu em ambos os cenários de 1º turno estimulados pelo Ibope, enquanto a ex-ministra e ex-senadora, que tenta criar um novo partido, a Rede Sustentabilidade, para disputar a Presidência, perdeu seis pontos porcentuais.
Helvio RomeroDilma volta a conquistar terreno perdido nos protestos de junhoDilma volta a conquistar terreno perdido nos protestos de junho

No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais 15% dizem que votarão em branco ou anularão e 16% não sabem responder).

No cenário com José Serra como candidato do PSDB, Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% do tucano e 4% de Campos. O nome de Serra não foi incluído em pesquisas anteriores do Ibope e o tucano faz movimentos para sair do PSDB.

Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus adversários: 37% contra 32% (com Serra) e 38% contra 31% (com Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas, a um ano da eleição, praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato.

A corrida presidencial tem sido marcada por altos e baixos dramáticos. Em março, Dilma chegou a 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Despencou para 30% em julho, e, agora, recuperou um terço dos eleitores que perdera. Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos que tomaram as ruas das metrópoles, as duas estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.